Musashi era um estrategista da vida, e suas palavras ainda ecoam com força hoje. 1. Conhece o caminho de todas as profissões Musashi acreditava que quem entende apenas uma coisa, compreende pouco do mundo. Estudar outras artes e ofícios — pintura, caligrafia, agricultura, arquitetura — amplia a mente, revela padrões e desenvolve a intuição. Ele via isso como parte do "Caminho", pois o saber se conecta em tudo. 2. Aceita a realidade como ela é Segundo Musashi, a clareza mental é conquistada quando paramos de querer que a vida seja diferente. Ao aceitar a realidade nua e crua, sem ilusão ou apego, conseguimos agir com precisão. A negação nos enfraquece; a lucidez nos dá poder. 3. A disciplina vale mais que o talento Musashi nunca perdeu um duelo, e isso não foi por dom sobrenatural. Ele treinava com obsessão. Para ele, o talento é frágil sem disciplina — enquanto a prática constante transforma o comum em excepcional. 4. Mantém-te calmo mesmo em meio ao caos No combate, o medo...
Procuradoria-Geral da República em Guerra
Leiam a matéria da Isto É, que virou capa deste texto, sobre
as gravações que estão em posse da equipe da Lava Jato. Em o “Jogo Político de Janot”,
ficamos sabendo que Janot pode estar ultrapassando os limites éticos de sua
profissão, para evitar que uma adversária venha a ser eleita a nova
Procuradora-Geral da República. Segundo reportagem e áudios gravados, muitos
procuradores comentam preocupações pelas ações de Janot em relação à eleição de
Raquel, preferida do Temer. Antes de
tecer mais comentários, deixo um quadro abaixo explicando como se dá a eleição
do Procurador-Geral da República.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL
TÍTULO IV - Da Organização
dos Poderes (Redação da EC 80/2014)
CAPÍTULO IV - DAS FUNÇÕES
ESSENCIAIS À JUSTIÇA (Redação da EC 80/2014)
Seção I - DO MINISTÉRIO
PÚBLICO
Art. 128. O Ministério
Público abrange:
II - os Ministérios
Públicos dos Estados.
§ 1º - O Ministério
Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo
Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e
cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do
Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
No meu texto “E o áudio Foi alterado! Anulo Tudo que escrevi!”, após saber que o áudio de
Joesley não tinha passado por perícia na Polícia Federal, apresentando inúmeros
sinais de edição, eu apresentei 3 dúvidas minhas sobre o caso e a ação da PGR e
do STF. A terceira questão tornou-se evidente após estes áudios. Escrevi: “Qual
a intenção de Fachin e Janot ao aceitarem esta prova falsa contra o Presidente
da República, antes mesmo dela passar pela perícia da Polícia Federal e correr
como loucos para abrirem inquérito contra o Temer? Que sede é essa que os fez
correr para este pote de água suja entregue por Joesley?”.
Minhas perguntas parecem esclarecidas com o que a reportagem
da Isto É revela. Tudo parece não passar de jogo político, por interesses
próprios do Janot, pois o mesmo não deseja que Raquel se eleja nova
Procuradora-Geral da República. Para atingir seus objetivos, segundo
reportagem, Janot declarou guerra a todos, incluindo o Presidente da República
que parece apoiar Raquel. Desse modo, Janot correu com as denúncias contra seus
desafetos.
Conclusão
Caso fique mais comprovado que as ações de Janot são movidas
por interesses pessoais, além de responder administrativamente, ele também
responderá judicialmente por uso indevido do cargo. Isso ainda afetará ações
futuras dele como Procurador-Geral da República podendo tornar nulos também
atos passados dele. E isso afasta ainda mais as chances de Temer ser condenado, pois ele pode alegar que Janot usou do cargo para fins pessoais. Apesar de todos os indícios contra o Temer, ele ainda tem ferramentas para se sustentar. Pois é, isso é Brasil. Como Janot foi nomeado ao cargo por Dilma, o petismo deixa,
mais uma vez, uma marca suja na história e ainda abala a reputação de uma nobre
instituição brasileira e uma que eu respeito muito.