Musashi era um estrategista da vida, e suas palavras ainda ecoam com força hoje. 1. Conhece o caminho de todas as profissões Musashi acreditava que quem entende apenas uma coisa, compreende pouco do mundo. Estudar outras artes e ofícios — pintura, caligrafia, agricultura, arquitetura — amplia a mente, revela padrões e desenvolve a intuição. Ele via isso como parte do "Caminho", pois o saber se conecta em tudo. 2. Aceita a realidade como ela é Segundo Musashi, a clareza mental é conquistada quando paramos de querer que a vida seja diferente. Ao aceitar a realidade nua e crua, sem ilusão ou apego, conseguimos agir com precisão. A negação nos enfraquece; a lucidez nos dá poder. 3. A disciplina vale mais que o talento Musashi nunca perdeu um duelo, e isso não foi por dom sobrenatural. Ele treinava com obsessão. Para ele, o talento é frágil sem disciplina — enquanto a prática constante transforma o comum em excepcional. 4. Mantém-te calmo mesmo em meio ao caos No combate, o medo...
Nota 5
Alguns roteiros assustam. Estava assistindo a algumas séries
pelo Crunchyroll e fiquei gelado com algumas argumentações. Em “Somali and the
forest spirit”, os humanos foram destruídos porque eram inflexíveis com as
diferenças entre espécies. Foram devorados, e escravizados, porque acharam os
monstros diferentes deles. É uma argumentação bizarra. Em resumo, os monstros
fizeram mais ou menos isso: se você não concorda comigo e não me aceita, eu te
mato, e te devoro. Parece familiar? Sim, é algo parecido com o famoso “menos
ódio e mais amor” das redes sociais que, na verdade, revela mais ódio que amor.
Os humanos, então, foram culpados mesmo pela própria extinção, como o roteiro
tentou transmitir? Ou foram extintos por revelarem a verdadeira face dos
monstros? Ficou a dúvida aqui.
Além disso, a série mostra a humanidade unidimensional, bem diferente do que o conservadorismo acredita. É uma visão muito próxima do que pregava Marx, então, aproveito para deixar esse vídeo abaixo como instrução e contraponto a essa visão. Impossível que toda a humanidade tenha seguido pelo mesmo caminho de destruição, uma vez que cada indivíduo que forma a sociedade é único e um ser racional.
Já em “The Case Files of Jeweler Richard” temos a famosa
passada de pano para bandido. O roteiro tentou transmitir uma sensação de pena
pela avó de um personagem que, por não encontrar emprego, virou trombadinha.
Vamos colocar a situação de uma forma horrível: imaginem um personagem que
ficou 42 anos sem uma namorada, porque o bicho é feio e casca grossa, então,
ele resolve sequestrar uma garota para se satisfazer. Dá para dizer que ele é
um coitadinho? Nunca! São situações parecidas. Não é a falta de oportunidade
que leva uma pessoa para o crime, mas sua índole. A avó do personagem tinha uma
índole propensa para o crime, então, desculpe, mas não senti pena de sua
história de vida. O tempo que ela gastou aprendendo a roubar carteira, ela poderia ter investido em algum trabalho manual.
Apesar dessas derrapadas dos roteiristas que quiseram
transmitir uma mensagem, mas revelaram outra, eu ainda continuo querendo
assistir ao animê da pequena Somali. Já o outro, eu desisti e já larguei, porque farejei uma tentativa de lacrar. Não caia nessa de achar que bandido é vítima da sociedade!