Musashi era um estrategista da vida, e suas palavras ainda ecoam com força hoje. 1. Conhece o caminho de todas as profissões Musashi acreditava que quem entende apenas uma coisa, compreende pouco do mundo. Estudar outras artes e ofícios — pintura, caligrafia, agricultura, arquitetura — amplia a mente, revela padrões e desenvolve a intuição. Ele via isso como parte do "Caminho", pois o saber se conecta em tudo. 2. Aceita a realidade como ela é Segundo Musashi, a clareza mental é conquistada quando paramos de querer que a vida seja diferente. Ao aceitar a realidade nua e crua, sem ilusão ou apego, conseguimos agir com precisão. A negação nos enfraquece; a lucidez nos dá poder. 3. A disciplina vale mais que o talento Musashi nunca perdeu um duelo, e isso não foi por dom sobrenatural. Ele treinava com obsessão. Para ele, o talento é frágil sem disciplina — enquanto a prática constante transforma o comum em excepcional. 4. Mantém-te calmo mesmo em meio ao caos No combate, o medo...
Cells at Work
Sinopse Cr: “Esta é uma história sobre você, um conto que se
passa dentro do seu corpo. De acordo com um novo estudo, o corpo humano é
composto de aproximadamente 37 trilhões de células. Essas células trabalham
muito todos os dias no mundo que é o seu corpo, desde os Glóbulos Vermelhos que
carregam oxigênio até os Glóbulos Brancos que combatem as bactérias. Saiba mais
sobre esses heróis anônimos e o drama que se desenrola dentro de você! Baseado
na popular série "Cells at Work!", vem aí uma nova série de TV!”
Sempre baseio minhas análises, em sua grande maioria, pelo
roteiro, sua construção e finalização. O roteiro é o esqueleto da história,
talvez sua alma, e o roteiro de Cells at Work representa uma linda alma.
A série é um entretenimento educacional de ótima qualidade,
que me fez recordar de minhas aulas de citologia, histologia e embriologia
(Medicina Veterinária). Cada episódio trata de um tema específico sobre o
sistema orgânico de um jovem humano adulto. Ora trata de uma invasão de germes,
ora trata das consequências de uma desidratação. Tudo com bom humor! Com
exceção dos últimos capítulos, o desenvolvimento do roteiro inicia e finaliza
um elemento educacional em seu próprio capítulo.
Roteiro- pontos
positivos e negativos
E falando no roteiro, ele passou pela análise de muitos
médicos, que ficaram surpresos com a representação artística. Apesar de alguns
errinhos, os profissionais da saúde gostaram do resultado geral. Erros? Sim.
Por exemplo, na questão que tratava da digestão, foi dito que a digestão
começava no estômago. Não é verdade. A digestão começa na mastigação e
salivação do alimento.
Alguns erros foram intencionais como, por exemplo, o
tamanho das células. Se houvesse fidedignidade na construção dos “personagens-células”,
os macrófagos, por conta de seu tamanho, teriam que ser retratados como titãs
de Attack On Titan (rs). Não seria bom para a ideia que o autor desejava
passar, então, “encolheram” alguns personagens. Portanto, considero isso como
um erro intencional para manter a integridade da obra.
Também existiram pontos polêmicos. Em um determinado
capítulo, apesar da precisão incrível, o autor optou por considerar uma célula
cancerígena como uma vítima de um erro de reprodução celular. Como disse,
apesar de estar certo, a abordagem usada me deixou desconfortável (minha avó
morreu de câncer) e acredito que outras pessoas também se sentiram assim. Foi
um erro de abordagem do roteiro. E me lembrou a agenda esquerdista que diz que
o bandido é vítima da sociedade. Cara, isso me deixou muito danado.
Apesar desses pontos, o roteiro é extremamente fiel ao que
sabemos do sistema celular humano. E é muito engraçado ver como o autor definiu
alguns elementos, como uma hemácia que parece com uma entregadora da Fedex sem
senso nenhum de direção, uma plaqueta que parece uma pequena criança, ou células
de defesa que parecem com soldados, pescadores, policiais, cientistas ou bibliotecários
malucos. Afinal, o sistema celular trabalha com um sistema chamado “chave-fechadura”
e que determina a especialização celular. Enfim, a criatividade rolou solta e o
riso também.
E, apenas a título de curiosidade, os últimos capítulos
tratam do choque hemorrágico, isto é, do colapso orgânico pela ausência de
sangue no corpo. Ao assistir a estes episódios, pude criar uma imagem mental do
trauma sofrido pelo capitão Jair Bolsonaro, pois ele passou por esse problema
por conta da facada. Foi outro capítulo que assisti, e que me deixou meio tenso.
Dois capítulos extremamente fiéis ao que
acontece com o corpo humano.
Conclusão
Se essa série passasse em meu tempo de faculdade, eu levaria
alguns episódios para a sala de aula. Um roteiro extremamente divertido, muito
bem montado, apesar dos problemas aqui apresentados, com fidedignidade ao
conhecimento do sistema imunológico e bastante atual. Nota 09!