Musashi era um estrategista da vida, e suas palavras ainda ecoam com força hoje. 1. Conhece o caminho de todas as profissões Musashi acreditava que quem entende apenas uma coisa, compreende pouco do mundo. Estudar outras artes e ofícios — pintura, caligrafia, agricultura, arquitetura — amplia a mente, revela padrões e desenvolve a intuição. Ele via isso como parte do "Caminho", pois o saber se conecta em tudo. 2. Aceita a realidade como ela é Segundo Musashi, a clareza mental é conquistada quando paramos de querer que a vida seja diferente. Ao aceitar a realidade nua e crua, sem ilusão ou apego, conseguimos agir com precisão. A negação nos enfraquece; a lucidez nos dá poder. 3. A disciplina vale mais que o talento Musashi nunca perdeu um duelo, e isso não foi por dom sobrenatural. Ele treinava com obsessão. Para ele, o talento é frágil sem disciplina — enquanto a prática constante transforma o comum em excepcional. 4. Mantém-te calmo mesmo em meio ao caos No combate, o medo...
Um pouco para muito!
Na minha idade não restou muito
Poucos amigos,
poucos bens e poucos objetivos
Olho no espelho e vejo fios brancos de cabelo, também poucos
A minha vida é de pouco
em pouco obscurecida.
Pouco falta para meu entardecer,
Que deve ser pouco proveitoso,
Pouco imagino como será,
Pois pouco
considero conseguir chegar lá.
Coloco minhas realizações nas palmas da minha mão
Meus livros, meus filhos e meu pouco sonhar
E é este “um pouco de tudo” que me fez ser quem sou
Nada desejo mudar, nada me arrependo, pois meu pouco para mim é tudo!
Acima tento esboçar um poema moderno. Camila Faria[1]
versa sobre as obras do período moderno: “na
literatura há a criação de uma forma de linguagem, que rompe com o tradicional,
transformando a forma como até então se escrevia; algumas dessas mudanças são:
a Liberdade Formal (utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas
– como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a valorização
do cotidiano, a reescritura de textos do passado, e diversas outras; este
período caracteriza-se também pela formação de grupos do movimento modernista:
Pau-Brasil, Antropófago, Verde-Amarelo, Grupo de Porto Alegre e Grupo
Modernista-Regionalista de Recife.”
O que se aproxima da poesia moderna é a abertura de Cowboy
Bebop, pois ela se apresenta com ângulos e retas, sombras e luz que fazem identidade
com o pós-modernismo, com o futurismo e com a liberdade que o jazz proporciona.
[1]
Infoescola: <https://www.infoescola.com/literatura/modernismo/>