Musashi era um estrategista da vida, e suas palavras ainda ecoam com força hoje. 1. Conhece o caminho de todas as profissões Musashi acreditava que quem entende apenas uma coisa, compreende pouco do mundo. Estudar outras artes e ofícios — pintura, caligrafia, agricultura, arquitetura — amplia a mente, revela padrões e desenvolve a intuição. Ele via isso como parte do "Caminho", pois o saber se conecta em tudo. 2. Aceita a realidade como ela é Segundo Musashi, a clareza mental é conquistada quando paramos de querer que a vida seja diferente. Ao aceitar a realidade nua e crua, sem ilusão ou apego, conseguimos agir com precisão. A negação nos enfraquece; a lucidez nos dá poder. 3. A disciplina vale mais que o talento Musashi nunca perdeu um duelo, e isso não foi por dom sobrenatural. Ele treinava com obsessão. Para ele, o talento é frágil sem disciplina — enquanto a prática constante transforma o comum em excepcional. 4. Mantém-te calmo mesmo em meio ao caos No combate, o medo...
Durante minha visita à Bienal Brasil do Livro e da Leitura,
que está ocorrendo em Brasília, passei no estande do Sindicato de Escritores do
DF e conheci um trabalho de requinte e alma. Este trabalho influenciou este
texto. Caso queiram adquirir algum exemplar, ainda dá tempo de ir até a bienal
e conseguir o seu.
O livro Laçando a Lua, de Kazuco Akamine, é uma definição de
trabalho bem elaborado e de conteúdo sensível. O trabalho ainda possui uma
alma, pois quem adquirir o livro estará colaborando com o Hospital Erasto Gaertner,
portanto, possui uma alma caridosa.
Os poemas falam de sentimentos profundos e da interação da
autora com a natureza. Ela afirma: “a vida, de forma clara ou com sutileza, foi
me encaminhando ao apostolado do amor”. Este amor é representado pelo objetivo da obra (ajudar um hospital), pela forma
como ela escreve, bem como todo o carinho para a criação gráfica do livro. A qualidade
gráfica impressiona, com uma capa bem elaborada, miolo em papel especial e todo
o cuidado com os poemas sensíveis. Por exemplo, ideogramas em papel de arroz
foram digitalizados e conferem, ao miolo do livro, a sensibilidade da alma da
artista.
“Ouvi soar, dentro de mim,
Um suspiro de três ondinhas.
Agucei meus sentidos, para melhor auscultar...
Ouvi a seiva, que corre em mim,
Suplantar a pedrinha da saudade,
A pedrinha da solidão,
A pedrinha da espera...” (Kazuco Akamine- Laçando a Lua)
O livro ainda nos traz brindes interessantes. O CD, por
exemplo, é a forma cantada dos poemas escritos da autora e pode ser conferido
abaixo. Também, na mesma foto, temos o marca página em forma de lua. Estes dois
brindes graciosos complementam o tom artístico do livro. O livro está à venda no Estande do sindicato de Escritores do DF, mas corra, pois hoje é o último dia do evento que está acontecendo na Esplanada dos Ministérios.