Musashi era um estrategista da vida, e suas palavras ainda ecoam com força hoje. 1. Conhece o caminho de todas as profissões Musashi acreditava que quem entende apenas uma coisa, compreende pouco do mundo. Estudar outras artes e ofícios — pintura, caligrafia, agricultura, arquitetura — amplia a mente, revela padrões e desenvolve a intuição. Ele via isso como parte do "Caminho", pois o saber se conecta em tudo. 2. Aceita a realidade como ela é Segundo Musashi, a clareza mental é conquistada quando paramos de querer que a vida seja diferente. Ao aceitar a realidade nua e crua, sem ilusão ou apego, conseguimos agir com precisão. A negação nos enfraquece; a lucidez nos dá poder. 3. A disciplina vale mais que o talento Musashi nunca perdeu um duelo, e isso não foi por dom sobrenatural. Ele treinava com obsessão. Para ele, o talento é frágil sem disciplina — enquanto a prática constante transforma o comum em excepcional. 4. Mantém-te calmo mesmo em meio ao caos No combate, o medo...
Brave 10 – análise final da
série
Possui spoilers!!
Possui spoilers!!
Após realizar a análise dos 4 primeiros
capítulos, sempre retorno para realizar a crítica final ao animê que escolhi
resenhar. Na análise dos 4 primeiros capítulos de Brave 10, notei uma grande
potencialidade no roteiro, que não se confirmou ao final da temporada e da
série. Posso comparar Brave 10 a um maratonista que não se preparou
adequadamente para uma prova de longa distância. Mesmo assim foi divertido. Explico
melhor à seguir.
No Anime News Network encontrei que Brave
10 (mangá) é um seinen, ou seja, o animê deveria ter uma história mais madura e
diálogos mais bem construídos. Ao assistir os 4 primeiros capítulos, notei que
este potencial existia. Poderiam construir um enredo como o que foi mostrado em
Basilisk ou Samurai X, isto é, aprofundando a narrativa nos elementos
históricos que ali estavam sendo contados. E o animê começou assim. Exemplificando,
Brave 10 (animê) é como um maratonista dando tudo de si no início da prova.
Após o 4° episódio, a saga começou a se
perder. O foco se volta para casas de banho, festas, elementos cômicos ruins,
e os diálogos começam a se mostrar mais infantis. A animação parece ter dado
uma caída nesse sentido também. Igual a um maratonista que começa a perder o
fôlego, no meio da prova, e passa a notar que está sendo ultrapassado por outros.
O enredo começa a ter foco novamente na história
central, ou seja, no objetivo da formação dos 10 bravos, após o 9° capítulo e
segue adiante, mas, mesmo assim, apresenta problemas. Os 10 bravos ficaram sem
sentido no final, porque nenhum deles foi de ajuda quando Saizou teve que
resgatar Isanami. Afinal, cada bravo simbolizava um elemento que equilibraria
novamente a ordem, então, era de se esperar que todos fossem responsáveis pelo
resgate da Isanami, entretanto, isso ficou a cargo do Saizou. Os outros
simplesmente tiveram que sobreviver ao ataque dos ninjas de Hanzo. Brave 10 dá
uma leve evolução, idêntico ao maratonista que vê a linha de chegada e dá um último
impulso na esperança de conseguir cruzar a linha de chegada antes do último esportista.
A conclusão que posso chegar é que o animê
perdeu o fôlego. Dou nota 5,0 porque, ainda assim, foi um passatempo divertido.
A animação foi boa.