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Mostrando postagens com o rótulo síria

Adeus

 Carta de Despedida Queridos leitores,   Escrevo estas linhas com o coração apertado, mas com a necessidade de ser transparente com todos vocês que me acompanharam ao longo desta jornada.   Nos últimos anos, venho enfrentando uma série de problemas de saúde que exigem atenção integral e cuidados constantes. Entre eles estão o diabetes com componente autoimune, hipotireoidismo, hipercolesterolemia, imunodeficiência e osteoporose grave, que já resultou em fraturas. Esses desafios têm impactado profundamente minha rotina e minha capacidade de manter o ritmo de produção de conteúdo que sempre busquei oferecer aqui.   Por isso, tomei a difícil decisão de dar uma pausa no blog. Não posso garantir quando — ou se — retornarei. Neste momento, minha prioridade precisa ser cuidar da minha saúde e buscar qualidade de vida dentro das limitações que enfrento.   Quero agradecer imensamente a cada um de vocês que esteve comigo, que leu, comentou, compartilho...

ACNUR

  Meus bisavós vieram da Síria fugindo de algo que nunca nos contaram. Minha avó nasceu durante a viagem que fora feita de navio. Eu sempre considerei meus bisavós como refugiados, pois vieram a um país sem saber seu idioma e, como disse, fugindo de algo assustador. Algo tão assustador que meu bisavô fez minha mãe prometer nunca deixar o Brasil. Uma coisa tão sombria, que os fez deixar de lado inclusive sua cultura e costumes, não repassando nada para as novas gerações. Eu nunca aprendi nada sobre a Síria com minha bisavó, quando ela era viva. Esse foi o tamanho do terror que eles deixaram para trás. Assim sendo, eu me motivei a ajudar quem precisava deixar sua nação por conta de perseguição. Sei como isso dói. E eu sempre tive um carinho especial e sempre sofri com as constantes guerras na Síria. Por isso, eu comecei a ajudar novamente o ACNUR.   O ACNUR- Alto Comissariado das Nações Unidas Para Refugiados - foi criado em 1950 após a Segunda Guerra Mundial e ganhou um prê...

Paz na Síria!

A luta pela fraternidade não pode se esgotar; A humanidade precisa reconhecer o amar; Pois o ódio leva a morte, ao destruir; Lágrimas, dor e morte não precisam existir. . . .   Quando criança, eu escrevia no fim dos meus cadernos meus pensamentos e sentimentos. Algum tempo depois, eu reuni estas folhas soltas e as fiz miolo de um livro chamado Despertar do Amor. A maioria das palavras foram escritas nas décadas de 80/90, mas permanecem tão atuais. Abaixo um texto chamado “Luz e Trevas”, que pertence ao miolo do “Despertar do Amor”. Faço destas palavras um apelo contra a guerra na Síria, que culminou na morte, por asfixia, de várias crianças ( veja aqui se desejar ). LUZ E TREVAS        Paz! Um bebê, na inocência de sua ternura, dorme tranquilamente, sob os olhos atentos de seus pais. Sua inocência lhe faz sonhar. Medo! Na escuridão da noite, as bestas-feras rugem, soltando, p...