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Mostrando postagens com o rótulo obra

Adeus

 Carta de Despedida Queridos leitores,   Escrevo estas linhas com o coração apertado, mas com a necessidade de ser transparente com todos vocês que me acompanharam ao longo desta jornada.   Nos últimos anos, venho enfrentando uma série de problemas de saúde que exigem atenção integral e cuidados constantes. Entre eles estão o diabetes com componente autoimune, hipotireoidismo, hipercolesterolemia, imunodeficiência e osteoporose grave, que já resultou em fraturas. Esses desafios têm impactado profundamente minha rotina e minha capacidade de manter o ritmo de produção de conteúdo que sempre busquei oferecer aqui.   Por isso, tomei a difícil decisão de dar uma pausa no blog. Não posso garantir quando — ou se — retornarei. Neste momento, minha prioridade precisa ser cuidar da minha saúde e buscar qualidade de vida dentro das limitações que enfrento.   Quero agradecer imensamente a cada um de vocês que esteve comigo, que leu, comentou, compartilho...

Drops: Grancrest Senki!

Aqui terá SPOILER! Grancrest Senki terminou e posso afirmar que foi a obra mais conservadora que vi nos últimos anos e isto foi muito agradável. Em tempos em que a agenda liberal tomou conta até das animações japonesas, obrigando muitos enredos a "lacrarem" ou "empoderarem", ver uma animação sólida, eficiente e conservando os valores de uma boa fantasia, tornou-se raro. E Grancrest se mantêm íntegro em sua proposta clássica e vai ser considerado um clássico do gênero, com certeza. E o melhor ainda estava por vir: o desfecho sensacional da série, indo contra a agenda liberal. A tal "Era do Caos" nada mais foi do que um sistema que impedia a progressão humana, através da morte e da guerra, ou seja, tal qual a agenda esquerdista/liberal com o controle de natalidade (leia-se aborto, por exemplo) . Ao evitar a paz, a "era do caos" tentava evitar que a civilização atingisse um marco do controle de uma arma. Theo se mostrou um bravo herói ao re...

Graciliano Ramos e a angústia da escrita

Este site está moribundo e eu não planejava usá-lo novamente, mas o Deus Hermes tem seus desígnios e os poetas devem segui-los. Eu me deparei com um problema que Graciliano Ramos resolveria em 140 caracteres, com uma resposta perfeita, mas eu não poderia fazê-lo desta forma. Devo me afogar em rascunhos e textos para responder ao desafio que me foi imposto por uma pergunta. Explico no parágrafo seguinte. No twitter, eu redirecionei para uma matéria do Estadão sobre cursos para escritores que estão proliferando nos EUA e iniciei um bom debate com um amigo. No final das contas, quando usei como exemplo Graciliano Ramos, e um dos seus ensinamentos literários, este meu amigo lançou-me o desafio: “E Graciliano Ramos não se ‘fez’ sozinho?” Deus meu, esta questão tornou-se de difícil resposta para meros 140 caracteres! Quisera eu ter a destreza dos cortes que Graciliano Ramos possuía, e fazer a minha resposta caber dentro daquele espaço. Não sou Graciliano Ramos, infelizmente,...