Carta de Despedida Queridos leitores, Escrevo estas linhas com o coração apertado, mas com a necessidade de ser transparente com todos vocês que me acompanharam ao longo desta jornada. Nos últimos anos, venho enfrentando uma série de problemas de saúde que exigem atenção integral e cuidados constantes. Entre eles estão o diabetes com componente autoimune, hipotireoidismo, hipercolesterolemia, imunodeficiência e osteoporose grave, que já resultou em fraturas. Esses desafios têm impactado profundamente minha rotina e minha capacidade de manter o ritmo de produção de conteúdo que sempre busquei oferecer aqui. Por isso, tomei a difícil decisão de dar uma pausa no blog. Não posso garantir quando — ou se — retornarei. Neste momento, minha prioridade precisa ser cuidar da minha saúde e buscar qualidade de vida dentro das limitações que enfrento. Quero agradecer imensamente a cada um de vocês que esteve comigo, que leu, comentou, compartilho...
Minha esposa é uma semente nos campos de Platão; Eu sonho com ela desde os tempos de Adão; Somos antigos como o tempo; Temos o tempo de passatempo. Nestes campos, brincamos e brincaremos; Toda a dor suportamos e suportaremos; Das lembranças, nos alegramos e nos alegraremos; Da vida, sobrevivemos e sobreviveremos; O tempo se curva em novos horizontes; Somos passado, presente e futuro. Somos nossos próprios Arcontes; Não somos. Seremos. Meu auguro. ***** A referência aos campos de Platão é uma referência ao mundo das ideias. O tempo não é uma estrutura linear e absoluta neste poema. Daí pode-se pegar todas as demais referências. Deixo isto como exercício a vocês.