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Hegemonia da Esquerda no Norte e Nordeste!



Diferenças sociais

No dia de hoje, 07/05/2018, no momento em que pensei em escrever um texto, eu li a mensagem abaixo. A imagem em questão nos informa a grande diferença social entre classes no Norte e Nordeste do Brasil. Resolvi divulgar esta questão interessante, interligando alguns outros dados.




Estas duas regiões são redutos eleitorais fortes da esquerda brasileira. Maria Lima escreveu, em reportagem de 2012, para o jornal O Globo[1], que: “Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2006 foi reeleito com 60,8% dos votos de seus conterrâneos nordestinos, e em 2010 ajudou a presidente Dilma Rousseff a fazer 70,5% dos votos na região, nestas eleições não teve forças para impedir que o Nordeste se transformasse no novo bunker do bloco PSDB/DEM”. (...) “O mesmo fenômeno se repetiu no Norte, onde Lula teve 65,5% dos votos em 2006, e Dilma obteve 57,4% em 2010.”

Se pegarmos o quadro de comparação de votos por região que a Dilma teve, nas eleições de 2010 e 2014, perceberemos que este fato é verdadeiro. Veja abaixo em quais estados ela ganhou nas duas eleições em que concorreu.





Em uma primeira análise, concluímos que de 2002 para cá, ou seja, já se foram 16 anos de controle do eleitorado pela esquerda brasileira, estas regiões se apresentam como as mais pobres do país. E existe uma relação forte entre a pobreza e o socialismo. Hans-Hermann Hope[2] escreve: “O sistema socialista tenta solucionar o problema da propriedade de uma maneira completamente diferente.  Assim como no capitalismo, as pessoas podem ser donas de bens de consumo.  Mas no socialismo, diferentemente do capitalismo, as propriedades que servem como meios de produção são coletivizadas, não possuindo proprietários.  Nenhuma pessoa pode ser dona das máquinas e dos outros recursos utilizados na produção de bens de consumo.  É a humanidade, por assim dizer, a dona desses recursos.” (...) “O socialismo resulta em escassez, ineficiências e desperdícios assombrosos.  Essa foi a grande constatação de Ludwig von Mises, que ainda em 1920 já havia descoberto que o cálculo econômico racional é impossível sob o socialismo.  Ele mostrou que, em um sistema coletivista, os bens de capital serão, na melhor das hipóteses, utilizados na produção de bens de segunda categoria; na pior, na produção de coisas que não satisfazem absolutamente nenhuma necessidade.” 

Desta forma percebemos que o eleitorado, enganado pela agenda que promete igualdade entre as pessoas, acaba por votar em partidos de esquerda que desejam ainda mais a luta de classes. É a maldade do discurso que promete algo que em sua prática não alcançará, dando ao eleitor uma ilusão.

Em uma segunda análise, estes dados mostram que o eleitorado está preso a estas agendas da esquerda por causa justamente da pobreza. É um ciclo vicioso mantido pelo socialismo. João Marques de Almeida para o Observador[3], escreveu: “Se viajarmos para sul onde as ideias liberais têm pouco impacto, encontramos países com uma forte tradição socialista. França, Espanha, Portugal, Itália e Grécia, países endividados, pobres, com o Estado a meter-se em tudo o que mexe. Se o liberalismo e a prosperidade andam juntos, o socialismo e a pobreza andam de mãos dadas. E esqueçam a retórica socialista. Os partidos socialistas não querem, nem nunca quiseram, acabar com a pobreza. Querem uma sociedade de cidadãos remediados e dependentes do Estado, e isso só se consegue com pobreza e pouco desenvolvimento económico. Daí vem a sua força e os seus votos. Nos países desenvolvidos, os partidos socialistas perdem força e, para ganhar eleições, precisam de adoptar algumas propostas mais liberais, como fazem os partidos sociais democratas do norte da Europa”. Então, não esperem que um candidato de um partido socialista venha a conseguir eliminar algo que dá força ao discurso do partido.


Longa Conclusão

Para se combater a esquerda e a pobreza, o recado da conta do Twitter, no início do texto, é muito claro: votem melhor! E como se vota melhor? Vota-se melhor em um candidato que interprete a economia com livre mercado e costumes morais. Temos que pensar como Reagan que, enquanto presidente dos EUA, mudou o mundo de forma rápida e forte. Os elementos do segredo do sucesso dele estão em negrito no texto “O Legado Reagan[4]”: “Reagan, que havia sido um ator mediano de filmes de faroeste, obteve tamanho sucesso na condução da economia que até emprestou o nome a uma nova doutrina: a reaganomics, também conhecida como supply-side economics. A teoria consistia em aplicar ao pé da letra a frase que marcou seu discurso de posse, em 1981. ‘O Estado não é a solução, é o problema’, disse Reagan. Foi pensando assim que ele reduziu os impostos das empresas, diminuiu as alíquotas cobradas dos ricos, cortou os gastos com programas sociais e, ao lado da britânica Margareth Thatcher, lançou uma onda conservadora que se espalhou pelo mundo. O resultado, nos Estados Unidos, foi uma taxa média de expansão de 3,2% do PIB e a queda drástica dos índices de desemprego. ‘Com o choque liberal, ele livrou seu país da esclerose numa época em que todos diziam que os Estados Unidos estavam prestes a perder a hegemonia para os japoneses ou os soviéticos’, disse à DINHEIRO o economista e banqueiro Paulo Guedes, formado na escola de Chicago”.

Parece ilógico, se pensarmos com a mente socialista, que as ações que ele tomou tenham resultados tão positivos. A grande questão é a redução do tamanho do Estado. É como afirma Amoedo: “Quanto menor o Estado, maior é o indivíduo”.

Podemos acrescentar e traçar dados com outro nome da política conservadora: Margaret Thatcher. Diogo Schroeder Horn[5] aponta as alterações econômicas e sociais implementadas pela “Dama de Ferro”:

Tornou as leis trabalhistas mais flexíveis;
Privatizou inúmeras estatais;
Estimulou ao máximo a competitividade entre as indústrias, mesmo sabendo que as menos eficientes quebrariam.
Protagonizou inúmeras reformas positivas para o setor privado poder trabalhar e expandir.
Mantinha a convicção de que o Reino Unido não deveria participar de uma unificação com os demais países da Europa.
Após 10 anos de governo, o país crescia 5% ao ano e a inflação era inferior a 5%.

Se ainda não está convencido que as ideias conservadoras, com liberalismo econômico, são a saída para acabar de vez com a pobreza, dou-lhes mais um dado. Ilisp[6]: “Segundo as informações da Organização das Nações Unidas (ONU), os 20 primeiros países que lideram o ranking são países com economia muito livre, todos possuem nota acima de 70 em grau de liberdade econômica do Instituto Heritage Foundation (Com exceção do Japão, que regrediu 3pts no último ano)”.



Outros dados são importantes para manter este argumento, então, vamos ver alguns dos países mais ricos do mundo e como eles estão estruturados politicamente?

A) Os Estados Unidos da América são um povo comandado pelo republicano Donald Trump[7] que, através de sua política de corte dos juros, reduziu o desemprego e aumentou a produtividade de seu país. O PIB, em 2017, ficou em 2,9%. O corte de juros foi tão proveitoso ao povo que muitas empresas estão dando aumentos e bônus para seus funcionários.

B) A Noruega é uma monarquia cuja primeira-ministra, Erna Solberg[8], é do partido conservador. Atualmente, segundo reportagem da Infomoney, a Noruega é o país mais rico do mundo.

C) A Finlândia está em terceiro lugar na lista dos países mas ricos do mundo. Seu atual presidente é Sauli Niniistö[9] que é do partido da Coligação Nacional (conservador).

Nova Zelândia[10] está nas mãos de uma social-democrata com visão liberal de mercado. Apesar de estar em segundo lugar no ranking dos países mais ricos do mundo, acredito que ele cairá algumas posições, por isso o coloco aqui em destaque para que acompanhemos esta situação.

Desta forma, vejo que o único jeito de acabar com a pobreza no Brasil é eleger candidatos de direita que sejam conservadores, com visão liberal para a economia. Desta forma, peço que votem direito e votem na Direita! E o PSDB NÃO é Direita! (rs)

*****
*****

Leia mais:

Infomoney: Os 20 países mais ricos do mundo em 
<http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/turismo/noticia/7271145/paises-mais-ricos-desenvolvidos-mundo>

Infomoney: Não confunda Modelo Nórdico com Socialista em 
<http://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/economia-com-renata-barreto/post/5311741/nao-confunda-modelo-nordico-com-socialista>






[1] O Globo: < https://oglobo.globo.com/brasil/reduto-de-lula-norte-nordeste-fortalece-oposicao-6581625>

[2] Mises: <https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=459>

[3] O Observador: <https://observador.pt/opiniao/os-paises-liberais-sao-ricos-os-socialistas-sao-pobres/>

[4] IstoÉ: <https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20040615/legado-reagan/18716>

[5] Administradores: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-legado-de-margaret-thatcher/70182/>

[6] ILISP: “http://www.ilisp.org/noticias/paises-liberais-lideram-novo-ranking-de-idh-da-onu/>

[7] G1: <https://g1.globo.com/economia/noticia/pib-dos-eua-cresce-29-em-2017.ghtml>

[8] Forbes: <https://www.forbes.com/profile/erna-solberg/>

[9] EBC: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-01/sauli-niinisto-e-reeleito-presidente-da-finlandia-no-primeiro-turno>

[10] G 1: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/primeira-ministra-eleita-da-nova-zelandia-anuncia-governo-com-28-membros.ghtml>

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