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Heróis que dançam!

Heróis dignos;   Lutam por seus ideais;   Dançam em festa;   Cerejeiras florescem;   Vencem pela nobreza. Uma curiosidade dos filmes indianos é que eles reproduzem sempre festividades, então, possuem cantos e danças. Aqui uma dança do filme RRR! 

Duas listas de vencedores desta temporada- Verão 2014

Em 22 de julho de 2014, dei início à minha lista de favoritos para a Temporada de Verão 2014 (clique) e, apoiado pela ideia de que a simplicidade dá grandes roteiros, optei por avaliar as séries desta temporada segundo este quesito. E a simplicidade não é assim fácil, ou óbvia. No texto “Exemplos de áreas cinzas”, escrevi o que um roteirista entendia sobre a construção de roteiros:


 “As grandes ideias não funcionam. Comece com uma ideia pequena que possa ser expandida. Com a saga dos filmes Bourne, eu nunca li os livros (uma trilogia de Robert Ludlum), preferi começar do zero. A premissa simples do personagem Jason Bourne é: ‘eu não sei quem sou, nem de onde venho, mas talvez eu possa me definir através do que sei fazer’.
Construímos todo um universo a partir desta pequena ideia. Isso começa modestamente e vai sendo construindo passo a passo. É assim que se escreve um filme para Hollywood” (Tony Gilroy).


Em outras palavras, comece simples, com uma ideia singela e depois a evolua gradualmente. Para Clarice Lispector, “que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho”. Pensei, então, em realizar duas listas, pois percebi uma coisa: uma área cinza pode ser simples também. Esse pensamento perturbou a ordem deste TOP, portanto, optei por criar duas classificações. A primeira classificação é a de roteiros simples, sem áreas cinzas. A segunda classificação é a de roteiros com áreas cinzas simples, ou seja, áreas cinzas que não alteraram significativamente a ordem da história, fazendo-a permanecer em uma ordem narrativa direta. Serão apenas 3 classificados por ordem.



ORDEM DA NARRATIVA SIMPLES


Em 1º lugar- Hanayamata





Sinopse CR: “Não importa como olhemos, ela sempre vai parecer uma menina comum. Sem qualquer tipo de talento especial para os esportes, para as artes ou para os estudos. Apenas uma menina normal. É assim que Naru Sekiya é, a menina comum que vive à sombra de sua grande heroína, a linda e perfeita Yaya Sasame. Até que, numa noite de lua cheia, Naru encontra uma fada, uma linda menina que a convida ao maravilhoso e desconhecido mundo da dança yosako”.


Essa série poderia tanto estar aqui, quanto na outra lista que se segue abaixo. Decidi coloca-la aqui, pois as áreas cinzas que se apresentam na série são restritas a pequenos arcos, ou capítulos, não interferindo significativamente no desenrolar da história.


O primeiro lugar justifica-se pela construção de enredo com os “personagens transformadores” que tanto aprecio. Para quem não acompanha meu blog, um personagem transformador é aquele cuja existência interfere diretamente no destino, ou ambiente, de outros personagens. Essa interferência ora é benéfica, ora é maléfica. Em resumo, ele transforma a vida dos personagens ao seu redor. Para Hanayamata, nós temos personagens transformadores benéficos, isto é, personagens que alteram para melhor a vida de outros personagens. Essa alteração promove amadurecimento dos mesmos.


Hana altera o destino da Naru, que altera o destino de Yaya e assim por diante, em uma cadeia de transformações. Essas transformações ocorrem, pois existem traumas e medos que promovem fraquezas. Estes medos são decorrentes do passado das personagens e ficam ocultos (áreas cinzas) até que seja necessário ao enredo contar. Ao ser contada, a história transforma-se pela participação do personagem transformador que ajuda a outra personagem a superar o medo, a fraqueza ou a dor que ela sente. 


Como suspeitei que a história iria dialogar com a audiência, mostrando-a como a vida poderia ser bela, pelo amor à tradição, e às amizades, o personagem transformador não poderia faltar, pois é através dele que o autor dialoga com o íntimo dos personagens e, também, com o íntimo do espectador que, porventura, esteja passando por problemas semelhantes. Isso enriquece o roteiro de maneira  a deixar a série muito próxima de nossos corações. Merece o primeiro lugar.



Em 2º Lugar- LOCODOL





Sinopse CR: “Nanako é uma colegial que se torna a estrela em sua cidade a pedido de seu tio. Na companhia de Yukari, sua colega de classe linda, maravilhosa, perfeita e totalmente cabeça-oca, Nanako embarca na carreira de estrela juvenil e dá entrevistas, aparece na televisão a até faz show! Tudo dentro dos limites de sua pequena cidade, claro.”


Um roteiro genial, pois sua premissa não é apenas uma história sobre ídolos locais, ou Locodols, mas sobre uma cidade pequena no interior de Hiroshima. Uma cidade chamada Nagarekawa. Fui procurar no Google o distrito (veja-o aqui). Através do enredo cômico, sobre garotas que são escolhidas para formarem um grupo de locodols, eles acabam por difundir a região. A mensagem por detrás do roteiro torna-se clara: difusão da cidade e alguns costumes da região. Para tanto, as ídolos promovem a região em festivais e aparições na televisão. O  roteiro, então, chama a atenção para a cidade.


Não existe uma única área cinza aqui, mas existem problemas de estrutura. O distrito existe, mas é diferente do que se prega no animê. Nagarekawa é conhecido como um distrito boêmio, mas no animê é mostrado como uma cidade tranquila. Talvez o enredo tenha a intenção de mostrar o outro lado de Nagarekawa que não é difundido, assim como sua população local, mas por não mostrar isso claramente dá a impressão de que a cidade é diferente.


Por outro lado, algumas tradições foram difundidas de maneira interessante. Fui procurar o Deus Billiken e vi que ele existe e é um amuleto de sorte em Osaka também. Segundo o Waymarking: “The Billiken originated in the United States by an art teacher Ms. Florence Pretz in 1908. Its popularity grew and soon enjoyed worldwide celebrity. The billiken, as a good luck charm, appears multiple times in the Vivien Leigh and Robert Taylor movie Waterloo Bridge. At least two Billiken-themed songs were recorded, including "Billiken Rag" and the "Billiken Man Song. Throughout Japan representations of the Billiken were enshrined. The Billiken was a star in Sakamoto Junji's 1996 comedy Billiken in which the statue is restored to the Tsutenkaku in an effort to revive the popularity of the tower and save Shinsekai. Today you can see statues of Billiken in many places. It is also used as a Mascot for sports teams such as the Saint Louis University, you can see a statue at the university”.






Por causa disso tudo: estrutura simples, personagens fofas, história cômica, difusão de cultura e tradição, a série ganhou o segundo lugar deste TOP.







Sinopse CR: “Sakura Chiyo é uma menina do ensino médio que tem uma caidinha por Nozaki Umetarou, mas quando ela declara seu amor, ele a confunde com uma fã e lhe dá um autógrafo. E a confusão não para por aí! Quando ela diz que não pode viver sem ele, Nozaki a convida para sua casa, mas como sua assistente. Ele, na verdade, é o famoso mangaka Yumeno Sakiko, autor de renomados mangás shoujo”.


Um enredo que caminha em um trajeto reto. Não existe uma sombra sequer de alteração em suas linhas. A genialidade consiste no enredo comparar as situações vividas pelos personagens, com histórias shoujo (romance para garotas) criadas pelo Nozaki. Quando Nozaki precisa de inspiração para suas histórias e personagens, ele frequentemente recorre aos seus amigos e escola. Com isso, podemos ver como fica a história pelo olhar shoujo e pelo olhar da comédia seinen. Considero Gekkan Shoujo Nozaki-kun uma comédia ingênua, porém madura, sobre a criação de mangás.


Ficou em terceiro lugar, porque o romance sequer existiu. Foi apenas uma justificativa para a Chiyo entrar na equipe de criação de mangás do Nozaki e começar a história de paralelos e comparações entre shoujo e comédia seinen. Todavia, acredito que isso baste, pois a comédia é realmente o ponto forte desta série.




ORDEM DE ÁREA CINZA SIMPLES








Sinopse CR: “Kotaro está pobre. Isso o força a viver num pequeno apartamento por 5 mil ienes por mês que, pelo lado bom, ele não precisa dividir e pode desfrutar da liberdade, mas pelo ruim, ele precisa compartilhar com uma linda fantasma que não permite que ninguém more nele e vive tentando expulsá-lo de lá. Não só isso: além de mal-assombrado, o apartamento vira o campo de batalhas de garotas mágicas que lutam pela paz e pela justiça e por toda a sorte de garotas!”


A ideia central possui uma história singela, mas que respinga nela algumas áreas cinzas. Não afetaram drasticamente o enredo, nem mudaram o final de uma hora para outra, então, estas áreas não foram significativas e entra direitinho na construção de áreas cinzas simples.


A mensagem que mais me chamou a atenção neste roteiro é a de que estranhos podem formar uma família. Imaginem uma garota do submundo, uma princesa alienígena, uma fantasma, uma mahou shoujo, uma humana e um carinha chamado Kotaro. Mais estranhos uns aos outros não poderia haver. No entanto, durante o desenvolver da trama, eles acabam por criar laços uns com os outros e a disputa pelo apartamento acaba perdendo gradualmente a força entre eles. Há uma união. Há a formação de uma família.



E não somente isso, mas uma personagem me chamou a atenção. A Yurika  recebe um bullying muito estranho, pois ninguém acreditava, até alguns capítulos atrás, que ela pudesse ser uma mahou shoujo (garota mágica) e, no entanto, ela é. É meio ilógico o pessoal aceitar o fato de que existam alienígenas, pessoas da terra e fantasmas, mas não acreditar em mahou shoujo. 



E isso é parte do problema que ela enfrenta. Por ser insegura, ela é a personagem que mais supera seus limites na série. Todo capítulo ela se supera de alguma forma. Ela enfrenta estes três problemas: a descrença que ela é uma garota mágica, sua própria insegurança e desmotivação pessoal. No entanto, ela ajudou no resgate da Sanae, ajudou na cura da Sakuraba,  enfrentou outra mahou shoujo, lutou pelos seus amigos e, tudo isso, sem levar muita fé em si mesma. É uma personalidade muito diferente e que gostei dela pela mensagem de superação. E ela faz isso sem cair lágrimas de nossos olhos com algum dramalhão. Simples, suave e discreto.  


Outro ponto a se observar no enredo é que um roteiro tão simples, que pode ensinar que a diferença cultural não pode afastar as pessoas, e que se houver respeito entre eles, até um território pequeno pode ser dividido de maneira pacífica, merece destaque. Pode servir de alusão e metáfora para ensinar aos pequenos a partilha adequada. Somente isso já prova valor para estar aqui. E como o roteiro teve a tendência a estar em uma linha reta, simples e eficiente, apesar de algumas áreas cinzas (como essa história do Cavaleiro Azul), vai ficar aqui em 1º lugar e o quarto lugar para a história da disputa pelo quarto. Sim, depois dessa piada, eu me demito como comediante!








Sinopse CR: “Em um futuro próximo, foi lançado um Jogo de Realidade Virtual em Massa para Múltiplos Jogadores Online (VRMMORPG) chamado Sword Art Online, onde seus jogadores controlam seus personagens com o próprio corpo usando um dispositivo tecnológico chamado: NerveGear. Um dia, os jogadores descobrem que não podem sair do jogo, pois o criador do jogo os mantêm presos a menos que eles cheguem ao 100º andar da Torre e derrotem o Boss final. No entanto, se eles morrerem no jogo, morrerão também na vida real. A luta pela sobrevivência começa agora”.


Sei que a série não se encerrará com 13 capítulos, mas deixo aqui a análise do que vi até agora. Também brinco com a área cinza deste enredo, pois o Kirito nem lembra quem é o assassino desta saga. Ele já o enfrentou, mas não se lembra dele. Eu brinco dizendo que nem o autor da série sabe quem é. Uma área cinza soberana! Desculpem a brincadeira.


É uma área cinza simples, porque o não se lembrar do assassino, ou o  lembrar dele, não afetou a história em nada. O enredo se mostrou bem bacana de se seguir e divertido de se assistir. Os embates ao estilo Jedi ficaram sensacionais, bem como a construção da Sinon. Uma garota com fobia de armas que usa um jogo online para superar o trauma foi fantástico.


O forte dessa série é que o enredo está tocando na realidade de maneira provocativa. Sobre a questão da Sinon usar um VRMMORPG para superar o medo de armas, ele vai de encontro com o que o psicanalista Norman Doidge escreveu em seu livro “O cérebro que se transforma”. O cérebro possui uma plasticidade avançada, isto é, ele se adapta a quaisquer condições, não sendo uma estrutura fixa com funções fixas. Neste livro, conhecemos o trabalho da Arrowsmith School que trabalha com crianças com deficiências diversas de aprendizado e que usam jogos para reforçar o aprendizado. A mente se adapta e muda de acordo com o que é aprendido. Usar um VRMMORPG para superar o medo de armas é aceitável, segundo o que se ensina neste livro, bem como é uma atividade semelhante às usadas na Arrowsmith School.


Ainda existe a questão do “Real e Virtual” que explorei em meu texto (clique aqui) e  afirmei, naquela ocasião, que  a conclusão que se chega é que o virtual é um nível de conhecimento do real (realidade). Assim como o próton e o elétron são partes de um átomo, real e virtual são partes do mesmo processo dimensional que nós chamamos de realidade. O virtual é um passo ao real, não sendo contrário a ele, mas sua mais importante ferramenta de construção. Desta maneira, Kirito pode ter acertado ao defender que o virtual necessita transmitir mais informações para se aproximar do real.


Pela bela animação, e por este roteiro com áreas cinzas simples e proximidade com a nossa realidade, esta série, até este presente arco, está com o segundo lugar garantido neste meu TOP. E, por fim, aqui vai o terceiro lugar.








Sinopse CR: “Illya (Illyasviel von Einzbern) é uma típica estudante do Instituto Homurabara que tem uma quedinha por seu cunhado. Certa noite, uma varinha de condão chamada Cajado Rubi cai do céu em sua banheira e a faz assinar um contrato”


Na verdade, este já é o segundo arco da história. Neste arco, Illya acaba se separando em duas personalidades distintas. Na verdade, ela servira de receptáculo para o confinamento de sua irmã (chamada aqui de Kuro Illya). Sua irmã- Kuro- fora selada sem memórias dentro dela. Fala a verdade, que mãe cruel! Né?


A história, então, tem muita área cinza, por isso não está em uma posição melhor, pois as áreas cinzas tem afetado o destino do roteiro e alterado a ordem narrativa. No entanto, dentro da proposta desta análise, a área cinza apresenta-se de maneira simples o suficiente para abraçar este terceiro lugar. As intenções da Igreja, o objetivo do selamento da Kuro, e tantos outros mistérios, ainda não revelados, promovem uma penca de áreas cinzas.


O que se salva é que a área cinza promoveu uma das cenas mais emocionantes desta temporada, na qual a Kuro grita por sua própria existência, fazendo-me refletir sobre o medo da não existência e a consequência da morte. É inegável que me senti próximo daquelas palavras, pois não conheço um humano que não tenha, ao menos uma vez, pensado na morte.  Aliás, no texto sobre o valor de um minuto (Fairy Tail e o valor de um minuto), comentei que um dos caminhos para se resolver um suspense no qual o herói não possui mais recursos para vencer, seria: 1- O sacrifício; 2- O milagre e 3- A redenção. E Fate mostrou o caminho do milagre nas cenas finais que deixo abaixo. Kuro estava morrendo, já tinha desistido de lutar pela vida e Illiya a motiva a agir. Um milagre ocorre. E que dublagem maravilhosa a da Kuro!




  


Conclusão


Voltando a falar de George Bernard Shaw, ele disse uma vez que morrer seria fácil, e a comédia seria difícil. Nesse sentido, podemos provar que fazer comédia não é fácil e que, ao se aplicar os julgamentos feitos por mim neste blog, às séries desta temporada, podemos constatar que a comédia se superou, mostrando enredos geniais, cômicos e  com a simplicidade tão difícil de se obter.


Existe a função da comédia que é a de nos fazer refletir sobre os nossos costumes. Sir Hob afirmava nesse sentido que “a comédia é um estilo literário que castiga os costumes rindo deles, a poesia usa o impacto da linguagem para semear interrogações”. O mesmo vale para a comédia animada. Nos primeiros lugares temos comédias que nos fizeram refletir sobre os costumes japoneses e sua cultura pop. Por isso, a comédia foi o gênero em animê mais vitorioso no Verão de 2014.



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